terça-feira, 28 de junho de 2011

Calor mata bebé fechado no carro - O pai é que conduziu a Ambulância

Um menino de três anos morreu após ter estado, segundo a família, cerca de 30 minutos dentro da carrinha dos pais com as janelas e as portas fechadas. A Opel Astra estava estacionada no terraço em frente à casa e terá sido o intenso calor provocado pelo sol que se fez sentir anteontem à tarde a provocar a morte do pequeno Tiago, em São Tomé de Covelas, Baião.

"Se o meu menino fosse socorrido a tempo não teria morrido", dizia, ontem, o pai de Tiago. Paulo Monteiro, assim como a restante família, não poupa críticas à actuação dos Bombeiros de Santa Marinha do Zêzere, acusando-os de demorarem demasiado tempo nos nove quilómetros que separam o quartel de São Tomé de Covelas. "Fiz o primeiro telefonema às 17h50 e eles só chegaram 30 minutos depois", realçou Paulo Monteiro. O pai de Tiago estranha que lhe tenham pedido para conduzir a ambulância. "O bombeiro que sabia socorrer era o único que conduzia e, por isso, fui eu que levei a ambulância.

Ao CM, o comandante José Miranda defendeu que o tempo de resposta "foi o normal para a situação em causa" e que o pedido feito ao pai foi "uma decisão dos socorristas para evitar perder tempo". 

Tiago morreu no dia em que o irmão mais velho festejava oito anos. A tragédia aconteceu durante a festa que reuniu quase 30 pessoas na casa da família, em São Tomé de Covelas. "Depois de cantarem os parabéns, as pessoas foram indo embora. Quando fomos à procura do Tiago, estavam cá, sobretudo, as crianças a brincar", contou ao CM a mãe, Susana Monteiro.

Cinco adultos mantiveram-se em casa a arrumar a cozinha e nenhum se apercebeu de que o menino tinha ido para o carro. "Ele nunca tinha feito uma coisa destas", garantiu Susana Monteiro, que tem outros dois filhos menores. 


Fonte: cmjornal.xl.pt 

1 comentário:

Anónimo disse...

http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Bai%E3o&Option=Interior&content_id=1890330&page=-1

A notícia é só uma pequena parte do que aconteceu.O título é mesmo só para chamar a leitura,e consegue criar discórdia.Já no BPS há criticas e mais criticas ao facto do pai ter conduzido.Todos sabemos que a quem espera por socorro,o tempo demora a passar.E que se o socorrista tem uma duvida ou uma pequena hesitação,é logo porque não sabe o que está a fazer. Lamenta-se a morte da criança,e esperemos que haja uma investigação a todas as circunstancias que levaram a isto,para que quem tem culpas seja responsabilizado,e para que este tipo de situações não volte a ocorrer.

Já agora,é por este tipo de situações,que continuo a achar que as ambulâncias deviam ser tripuladas sempre por 3 elementos.