segunda-feira, 31 de março de 2014

CVP de Aveiras de Cima - 29º Aniversário

A Delegação da CVP de Aveiras de Cima celebrou no passado dia 29 de Março de 2014 o seu 29º aniversário. Os nossos Parabens a toda a estrutura e que este dia seja festejado por muitos anos.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Porque Sou Socorrista!!!



Fonte: Youtube

3 anos após o tsunami no Japão, a Cruz Vermelha está a apoiar a recuperação a longo prazo

Três anos depois do triplo desastre que atingiu o nordeste do Japão a 11 de Março de 2011, há um claro progresso no sentido da recuperação de muitas comunidades. No entanto, centenas de milhares permanecem em abrigos temporários e muitos dos evacuados de Fukushima temem nunca mais voltar a casa.



“Há ainda uma contínua necessidade de nos colocarmos ao lado das populações afectadas e dos problemas que os evacuados de Fukushima enfrentam são muito particulares,” disse Tadateru Konoé, Presidente da Sociedade Japonesa da Cruz Vermelha e da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV). “É difícil ver algum futuro em algumas áreas que foram abandonadas devido à radiação,” disse, falando numa visita a Namie, na área restrita perto das instalações nucleares, que sofreram uma tripla fusão depois do terramoto de magnitude 9 e tsunami.
Um papel importante para a Cruz Vermelha 

Ao longo da área mais afectada pelo terramoto e tsunami, a Cruz Vermelha desempenhou um papel fundamental na reconstrução de hospitais, clínicas, jardins de infância e outras instalações, usando 60 mil milhões yen em fundos doados pelas Sociedades Nacionais do mundo inteiro, incluindo a Cruz Vermelha Portuguesa que doou 59.000 Euros. Também apoiou os meios de subsistência, projectos de infraestruturas e pequenos e médios negócios nas três áreas mais afectadas, usando 40 mil milhões yen doados pelo governo do Kuwait. 

Ao todo a reconstrução de infraestruturas danificadas e destruídas procedeu-se de forma mais rápida que a construção de novas habitações permanentes.
A somar ao complicado processo de aquisição de terra incluindo a negociação com proprietários, um aumento na procura para a construção ao longo das áreas afectadas e um aumento dos custos dos materiais e do trabalho também significou que os planos do governo para a reconstrução de casas fosse atrasado.

A longa espera em exíguas casas pré-fabricadas – algumas das quais estão a começar a deteriorar-se – ou apartamentos alugados está a gerar ansiedade e alguns dos que têm meios para o fazer estão a comprar novas casa em vez de esperarem por serem  reinstalados. Eles podem levar consigo muitos dos aparelhos elétricos que a Sociedade da Cruz Vermelha Japonesa doou a mais de 133.000 famílias quando se mudaram para instalações temporárias – incluindo frigoríficos, micro-ondas, máquinas de lavar, panelas eléctricas de arroz, dispensário de água quente e televisão. 

Mudar para uma nova casa 

Mas a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho apoiaram muitos dos projectos de habitação que estão agora concluídos, e muitos dos residentes mais velhos como Satsuko Takezawa, 73 anos, mudaram-se. “Eu não teria para onde ir depois do alojamento temporário se não viesse para aqui. É de facto maravilhoso, não tenho razões de queixa, disse Sra. Takezawa na cozinha da sua nova casa num projecto de casas públicas em Shinchi, Fukushima.

Para alguns dos habitantes de Fukushima, o deslocamento traz novos problemas e tensões. Milhares de ex-moradores da cidade de Namie vivem atualmente na cidade vizinha de Iwaki.
Enfremeiras da Cruz Vermelha Japonesa fazem visitas prestando apoio médico e psicossocial a esta comunidade deslocada, mas diz a enfermeira da Cruz Vermelha Naomi Watanabe, muitos deles estão tensos. “Eles não querem que os seus vizinhos saibam que eles são de Namie, pois têm receio que as pessoas pensem que eles recebem condições especiais do governo,” disse.

Além de fornecer apoio aos deslocados pelo colapso de Fukushima, a sociedade tem-se concentrado em aumentar a preparação para acidentes nucleares. Estabeleceu um centro de pesquisa sobre desastres nucleares e terramotos no passado mês de Outubro, que está a recolher informação e experiências num sistema de arquivo digital e criar um manual operacional para usar na eventualidade de um futuro desastre. 

Há sempre mais a fazer 

A maioria dos grandes projectos de recuperação estão agora terminados ou perto de estarem completos. No entanto, há a clara necessidade da Cruz Vermelha Japonesa continuar a apoiar em várias áreas, como ajudar  os evacuados nucleares ou apoiar os idosos vulneráveis que permanecem em abrigos temporários com actividades que os ajudem a manterem-se saudáveis e a criar um sentido de comunidade.

As delegações da Cruz Vermelha nas comunidades mais afectadas irão assumir a liderança local na prestação de apoio contínuo aos sobreviventes da catástrofe, pelo menos até 2017. Actividades como acampamentos de verão para as crianças afectadas, realizados em 2012 e 2013 na ilha Hokkaido a norte do Japão, são expectáveis de serem organizadas localmente nas três comunidades mais afectadas. 

“Precisamos de fazer tudo o que pudermos para garantir que o público em geral no Japão também não esqueça as comunidades afectadas, e que continue a pensar nos sobreviventes e a apoiá-los no seu caminho para a reconstrução de variadas formas,” disse Kenji Takeuchi, Director Geral da equipa de reconstrução para o Grande Terramoto e Tsunami no Oriente do Japão.


Fonte: cruzvermelha.pt

sábado, 1 de março de 2014

Polémica: Cruz Vermelha de Viana vai ter de pagar serviço por ter socorrido vítima primeiro e preenchido os papéis depois

José Veiga, coordenador local de emergência na delegação da Cruz Vermelha de Viana do Castelo, mostra-se admirado pelo facto de a delegação poder vir a ser prejudicada por ter priorizado o socorro à vítima e não o preenchimento de papéis. O caso aconteceu esta quarta-feira à tarde, por volta das 17:30. 


À Geice, o responsável explicou que uma senhora foi atropelada numa passadeira na Avenida Conde Carreira, a escassos metros da Cruz Vermelha vianense. Por norma, explica José Veiga, quando se acode a um acidente deste género, pede-se ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) um número de serviço para que depois a Cruz Vermelha seja paga pelo serviço. 

A Cruz Vermelha auxiliou a vítima e ligou depois para o CODU, tendo visto o pedido para que fosse fornecido um número de serviço recusado. O CODU terá alegado que a delegação da Cruz Vermelha deveria ter informado da saída do carro antes de fazer o serviço. Isto significa que as despesas, que costumam rondar os 50 euros, serão “por conta e risco” da Cruz Vermelha vianense. 

José Veiga diz que a delegação ficará com a despesa de ter saído para auxiliar uma vítima, o que lhe parece uma situação injusta.”Demos prioridade ao socorro à senhora vitimada, obviamente”, assume. 

José Veiga diz que a Cruz Vermelha de Viana vai fazer uma exposição ao CODU a explicar toda a situação, para que o custo do serviço lhes seja pago.


Fonte: radiogeice.com