sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Novas Instalações para Cruz vermelha de Ribeirão são URGENTES

O núcleo da Cruz Vermelha de Ribeirão, em Vila Nova de Famalicão, necessita de melhores instalações. Deverá mudar para a escola da Aldeia Nova na vila, uma vez que o estabelecimento de ensino ficará devoluto com a construção do centro escolar.

"O nosso objectivo é mudar de instalações para melhor e quando as escolas transitarem para o novo centro escolar iremos para a escola da Aldeia Nova", adiantou José Manuel Cruz, coordenador do núcleo.

Constituído por 44 socorristas, a maioria voluntários, mas também assalariados, a Cruz Vermelha de Ribeirão espera um dia vir a ter o " número ideal de elementos: 55 socorristas.

Segundo o responsável, estava planeado fazer uma nova sede de raiz, mas com a oportunidade de ocupar uma das escolas do primeiro ciclo essa ideia foi colocada de lado.

"Era para nos ser cedido um terreno mas depois surgiu esta situação e isso acabou por não avançar", afirmou notando que depois do edifício da escola de Aldeia Nova estar desocupado vão ser realizadas obras.

José Manuel Cruz adiantou que o projecto para as obras de requalificação das futuras instalações está a ser feito pelo que ainda não sabe quanto vão custar as obras. "Dentro de um dois anos as obras deverão estar totalmente concluídas", referiu.

Contudo, o coordenador estima que a mudança para as novas instalações possa ocorrer já em 2012.

Por outro lado, uma meta do núcleo é conseguir ser posto de emergência INEM a "médio, longo prazo" uma vez que actualmente, é apenas posto de reserva. A juntar a estes objectivos, a Cruz Vermelha da Ribeirão quer "continuar a evoluir e a ter as duas viaturas de emergência operacionais". "Se a primeira sair a segunda já não pode por falta de meios humanos", explicou o responsável.

"A maneira de combater a falta de meios humanos é recrutar mais voluntários", adiantou, frisando que há já nove voluntários a serem formados.

A juntar à história de dez anos o núcleo já fez dois partos na mesma ambulância. As placas com os nomes dos bebés que ali nasceram recordam o momento em que Nuno Ferreira e Liliana Oliveira (em 2004) e Luís Lopes, Nuno Cruz e Fátima Ribeiro (em 2002) tiveram de um dos testes mais duros das respectivas carreiras.

É este espírito de ajuda que os socorristas destacam no auxílio ao outro. "Gosto de fazer alguma coisa pelo outro e acho que esta é uma forma diferente de ajudar", notou Ana Oliveira, socorrista voluntária desde o passado mês de Agosto.

A enfermeira, de 22 anos, destaca o facto de serem confrontados com situações diversas , sendo necessários em várias situações.

"Com o voluntariado comecei a dar mais valor a certas coisas, como à vida, por exemplo. Comecei a ver as coisas de outra forma", aclarou.Socorrista há nove anos, João Mesquita tem um historial familiar já longo na área do socorro . A mulher é bombeira, o pai é bombeiro, o irmão é bombeiro e João porque, não gosta de fogos, é socorrista.

Fonte: JN

Sem comentários: