terça-feira, 15 de março de 2011

Desde a passada sexta-feira, dia 11 de Março, o Japão tem vindo a ser palco de fenómenos naturais de grande magnitude, que assolaram a costa este da ilha.


Um devastador terramoto de 8.8 na escala de Richter, seguido de um tsunami com ondas que chegaram a atingir os 10 metros de altura, deixaram para atrás um cenário aterrador de catástrofe e desolação.
O número total de vítimas e os estragos ainda são desconhecidos, pelo grau de destruição que o tsunami causou e que não permite, ainda, contabilizar as pessoas desaparecidas ou incontactáveis. Estima-se, no entanto, que mais de 1.600 pessoas tenham perdido a vida e 10.000 estão dadas como desaparecidas.



A resposta não se fez esperar e a Cruz Vermelha Japonesa enviou de imediato 80 equipas de emergência, compostas por cerca de 400 médicos, enfermeiros e pessoal de apoio.

Estas equipas assistiram as populações das áreas mais afectadas através de clínicas móveis, fazendo, ao mesmo tempo, a avaliação dos danos e das necessidades das comunidades.
As mais de 300 mil pessoas que foram evacuadas antes do tsunami foram alojadas em centros de abrigo temporários, montados em escolas e edifícios públicos. A Cruz Vermelha nipónica distribuiu, até ao momento, mais de 30 mil cobertores, cuidando dos sobreviventes nestes centros.
Nos próximos dias, a prioridade passa pela busca e recuperação de cadáveres. Está a ser montado um local para a recolha e identificação dos corpos.


As preocupações centram-se também nos danos causados na central nuclear de Fukushima e as consequências ambientais que podem daí advir. Foi criado um perímetro de segurança de 20km e declarado o estado de calamidade. A CV Japonesa está a acompanhar a situação e pronta para socorrer as pessoas evacuados nessa zona.
Em resposta às necessidades daqueles que não têm notícias dos seus familiares nas regiões afectadas, a Cruz Vermelha encoraja a que utilizem a página do Comité Internacional da Cruz Vermelha para o Restabelecimento dos Laços Familiares. Para aceder a esta página, clique aqui.

A CV Japonesa não solicitou, até ao momento, assistência internacional através do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, mantendo a Cruz Vermelha Portuguesa a sua disponibilidade de apoio caso venha a ser solicitada.


Fonte:cruzvermelha.pt

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