quarta-feira, 2 de março de 2011

Delegação de Pereira - Novos Voluntários

Tiraram o boné para o substituir pela boina. Assumiram um compromisso: o de servir a Cruz Vermelha Portuguesa de forma solidária e desinteressada, actuar com prontidão em casos de emergência, trabalhar com lealdade, obediência e zelo, em suma, servir o próximo. E com este acto ficaram, oficialmente, como voluntários da Cruz Vermelha.


Foto Propriedade CVP Pereira

Assim foi ontem, no juramento, que decorreu na delegação de Pereira da Cruz Vermelha. 63 novos elementos juntaram-se aos restantes 120, após um ano de formação. Hoje estão aptos a dar o seu contributo à sociedade.
Se alguém diz que o voluntariado está em crise, certamente não conhece a realidade da Cruz Vermelha de Pereira. António Sérgio, que ontem representou o governador civil de Coimbra, conhece e, por isso mesmo, não teve dúvidas em afirmar: «aqui está a resposta (de que há voluntários)». «Na situação actual, em que cada um de nós podia fechar-se em si próprio, aqui demonstram o oposto, abdicam até da própria família para servir o próximo», afirmou, sublinhando que a chegada de cada voluntário a um domicílio onde é solicitada ajuda representa «uma voz de ânimo, solidariedade».

Na instituição, há hoje cerca de 180 voluntários, de Pereira, mas não só. Ontem prestaram juramento elementos dos mais diversos pontos da região, desde as freguesias limítrofes, a Coimbra, Oliveira do Hospital, Penacova e até Leiria. «Um corpo de voluntários que não pára de crescer», assumiu o presidente da Cruz Vermelha de Pereira, José Rasteiro.
Uma instituição que «cresceu e amadureceu» e é hoje «exemplo do voluntariado e dedicação ao próximo», disse, por seu lado, o presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Luís Leal, classificando de «exemplar» o trabalho que a Cruz Vermelha tem vindo a desempenhar «nesta margem esquerda».
Na verdade, os 180 voluntários são apenas, e positivamente, uma pequena gota no universo da Cruz Vermelha. «Há 13 milhões de voluntários» da Cruz Vermelha em todo o mundo, informou o general Governo Maia, que ontem representou o presidente da Cruz Vermelha Portuguesa. «E contrariamente ao que se possa imaginar, não dão prejuízo, antes pelo contrário, contribuem com valor económico de 4,4 mil milhões de euros através dos serviços prestados», afirmou.


O Diário da CVP dá os parabéns e as boas-vindas a estes novos elementos da Cruz Vermelha Portuguesa.


Fonte: www.diariocoimbra.pt

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