segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Cruz Vermelha não pode passar cheques

A Cruz Vermelha Portuguesa está proibida de passar cheques por ordem do Banco de Portugal, após ter sido emitido um cheque sem cobertura no valor de 1800 euros por parte da delegação de Laborins, no concelho de Penacova. 

A Cruz Vermelha Portuguesa está proibida de passar cheques por ordem do Banco de Portugal, após ter sido emitido um cheque sem cobertura no valor de 1800 euros por parte da delegação de Laborins, no concelho de Penacova.

A proibição acabou por se estendida a todas as delegações da CVP, pois, segundo explicou a directora do gabinete de Relações Públicas da CVP, Sara Sampaio, a instituição detém um único número de contribuinte. "Detectada a incorrecção por parte de Laborins, e uma vez emitida a ordem pelo Banco de Portugal, por só haver um número de contribuinte, a inibição estendeu-se a todo o País", explicou. 

Confrontado com esta proibição, o presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, Luís Barbosa, deu orientações a todas as delegações para pagarem aos fornecedores por transferência bancária. A dívida dos 1800 euros foi entretanto saldada e a instituição espera em breve recuperar a capacidade de poder passar cheques.

Sara Sampaio avançou que "o cheque sem provisão levou a Caixa de Crédito Agrícola a accionar de forma automática a queixa junto do Banco de Portugal". "Lamentamos não ter sido encontrada outra solução, nomeadamente um contacto através do gestor de conta, para que a situação tivesse sido regularizada" numa fase anterior à queixa, referiu Sara Sampaio.

A responsável acrescentou que "a Cruz Vermelha não está numa situação económica difícil e que , perante a crise que o País atravessa, a instituição é cada vez mais necessária" pela sua intervenção ao nível dos cuidados de saúde e da acção social.

As 174 delegações da Cruz Vermelha têm as suas próprias direcções, às quais compete a gestão da actividade da instituição a nível local. 


Fonte: www.cmjornal.xl.pt

Sem comentários: