José Veiga, coordenador local de
emergência na delegação da Cruz Vermelha de Viana do Castelo, mostra-se
admirado pelo facto de a delegação poder vir a ser prejudicada por ter
priorizado o socorro à vítima e não o preenchimento de papéis. O caso
aconteceu esta quarta-feira à tarde, por volta das 17:30.
À Geice, o
responsável explicou que uma senhora foi atropelada numa passadeira na
Avenida Conde Carreira, a escassos metros da Cruz Vermelha vianense. Por
norma, explica José Veiga, quando se acode a um acidente deste género,
pede-se ao Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) um número de
serviço para que depois a Cruz Vermelha seja paga pelo serviço.
A Cruz
Vermelha auxiliou a vítima e ligou depois para o CODU, tendo visto o
pedido para que fosse fornecido um número de serviço recusado. O CODU
terá alegado que a delegação da Cruz Vermelha deveria ter informado da
saída do carro antes de fazer o serviço. Isto significa que as despesas,
que costumam rondar os 50 euros, serão “por conta e risco” da Cruz
Vermelha vianense.
José Veiga diz que a delegação ficará
com a despesa de ter saído para auxiliar uma vítima, o que lhe parece
uma situação injusta.”Demos prioridade ao socorro à senhora vitimada,
obviamente”, assume.
José Veiga diz que a Cruz Vermelha de
Viana vai fazer uma exposição ao CODU a explicar toda a situação, para
que o custo do serviço lhes seja pago.
Fonte: radiogeice.com
1 comentário:
Esta é uma regra do CODU, entre outras se na eventualidade de um pedido de triagem no local de ocorrencia ninguem atender o telefone e mesmo que depois a equipe confirme no local a chamada inicial, continuam a não atribuir numero de ficha coodu.
E se entretanto a vitima fica inconsciente ? sendo essa a razão por não ter atendido a chamada ???
Quer o CODU que seja acionado "sempre" o 112 em vez de os numeros da CVP (...) depois eles mandam pro local os BV !
Será assim ???
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