"Nunca se está preparado para o que se vai encontrar. Cada missão é uma caixa de surpresas. Nem tudo aparece nos livros", disse ao JN Ricardo Márquez, coordenador da missão, ontem, na apresentação da iniciativa. O médico, de 43 anos, que trabalha no INEM, sabe, porque já integrou missões humanitárias em países como Venezuela, Angola, Sri Lanka ou Haiti. Fá-lo desde 1999, movido pela vontade de "assistir as pessoas que mais precisam".
Já Nuno Monteiro, de 32 anos, enfermeiro no Serviço de Urgência do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, e Ana Rita Brito, socióloga, de 26 anos, vão intervir pela primeira vez num cenário de catástrofe.
"Apesar de sermos bons no futebol, os nossos heróis são estas pessoas, que vão partir daqui a umas horas", afirmou o presidente da Saúde em Português, Hernâni Caniço. A associação, que tem um orçamento a rondar 8000 euros, de recursos internos, para os 19 dias de missão, espera poder continuar esse trabalho com o apoio das Nações Unidas (integra o seu "cluster" da Saúde), como sucedeu no Haiti, informou.
Fonte: JN
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