Os Centros de Orientação de Doentes Urgentes do INEM receberam
no ano passado mais de 21 mil chamadas falsas. Estas chamadas terão
originado a saída desnecessária de 7.634 ambulâncias.
Diariamente, dezenas de ambulâncias de socorro do Instituto Nacional de
Emergência Médica (INEM), dos Bombeiros e da Cruz Vermelha Portuguesa
são enviadas para situações de emergência médica que… não existem. Tudo
por causa das chamadas falsas para o número europeu de emergência - 112,
uma situação que provoca dificuldades para as várias entidades que
prestam cuidados de emergência médica pré-hospitalar às vítimas de
acidente ou doença súbita e que asseguram o funcionamento do Sistema
Integrado de Emergência Médica.
Todas as chamadas feitas para o 112 que envolvam feridos ou doentes são
transferidas pelas centrais da Polícia de Segurança Pública (PSP) para
os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM. Nestes
centros, apesar da triagem feita pela polícia, acabam ainda assim por
ser recebidos alguns alertas falsos.
Assim, em 2011 os CODU do INEM receberam 21.810 chamadas falsas, a que corresponderam 7.634 saídas de ambulâncias, segundo estimativa do Instituto agora divulgada. Isto significa que todos os dias, a nível nacional, o INEM recebe 59 chamadas falsas.
Logo, todos os dias, são também ativadas 21 ambulâncias para situações falsas. Números preocupantes e que falam por si.
Assim, em 2011 os CODU do INEM receberam 21.810 chamadas falsas, a que corresponderam 7.634 saídas de ambulâncias, segundo estimativa do Instituto agora divulgada. Isto significa que todos os dias, a nível nacional, o INEM recebe 59 chamadas falsas.
Logo, todos os dias, são também ativadas 21 ambulâncias para situações falsas. Números preocupantes e que falam por si.
Cabe a todos – instituições, cidadãos, comunicação social - assegurar e
passar a mensagem que o 112 é um número que só deve ser utilizado em
situações verdadeiras. É que, cada brincadeira para este número pode
provocar dificuldades no socorro a quem dele verdadeiramente necessitar.
Para cada situação de emergência médica, os CODU do INEM procuram acionar os meios que estejam mais perto do local da ocorrência. Ora, encontrando-se essa viatura ocupada numa situação falsa, o socorro será prestado por uma outra ambulância, possivelmente mais longe do local onde se encontra a vítima e que, naturalmente, demorará mais tempo a chegar onde é precisa.
Para cada situação de emergência médica, os CODU do INEM procuram acionar os meios que estejam mais perto do local da ocorrência. Ora, encontrando-se essa viatura ocupada numa situação falsa, o socorro será prestado por uma outra ambulância, possivelmente mais longe do local onde se encontra a vítima e que, naturalmente, demorará mais tempo a chegar onde é precisa.
As chamadas falsas para o 112 são um gesto irrefletido e que poderá
causar graves prejuízos na assistência a quem realmente necessita. O
INEM tem apostado na sensibilização para este problema, fazendo agora um
novo alerta para que o 112 seja utilizado apenas em caso de emergência.
Vale a pena conhecer o exemplo que hoje divulgamos, disponível para descarregar e ouvir aqui.
Trata-se de uma encenação de um parto, na qual a chamada de socorro
estaria a ser feita pela filha mais velha de uma parturiente em grande
sofrimento.
A brincadeira, confessada na última chamada por uma das contactantes, ocorreu na região da Grande Lisboa. Para além de ter mantido ocupada uma Operadora do INEM durante largos minutos, resultou no acionamento de uma ambulância e de uma mota de emergência.
Estes recursos poderiam estar a ser necessários para uma verdadeira emergência, prejudicando assim quem realmente necessita. O INEM vai apresentar queixa desta situação às autoridades competentes.
A brincadeira, confessada na última chamada por uma das contactantes, ocorreu na região da Grande Lisboa. Para além de ter mantido ocupada uma Operadora do INEM durante largos minutos, resultou no acionamento de uma ambulância e de uma mota de emergência.
Estes recursos poderiam estar a ser necessários para uma verdadeira emergência, prejudicando assim quem realmente necessita. O INEM vai apresentar queixa desta situação às autoridades competentes.
Fonte: inem.pt